quarta-feira, 7 de março de 2012



O LENHADOR E A RAPOSA

        Um lenhador acordava todos os dias às 6 horas da manhã e trabalhava o dia inteiro cortando lenha, só parando tarde da noite. Ele tinha um filho lindo de poucos meses e uma raposa, sua amiga, tratada como bichano de estimação e de sua total confiança. Todos os dias, o lenhador — que era viúvo — ia trabalhar e deixava a raposa cuidando do bebê. Ao anoitecer, a raposa ficava feliz com a sua chegada.
   
     Sistematicamente, os vizinhos do lenhador alertavam que a raposa era um animal selvagem, e, portanto, não era confiável. Quando sentisse fome comeria a criança. O lenhador dizia que isso era uma grande bobagem, pois a raposa era sua amiga e jamais faria isso. Os vizinhos insistiam:
 Lenhador, abra os olhos! A raposa vai comer seu filho. Quando ela sentir fome vai devorar seu filho!
   
      Um dia, o lenhador, exausto do trabalho e cansado desses comentários, chegou à casa e viu a raposa sorrindo como sempre, com a boca totalmente ensangüentada. O lenhador suou frio e, sem pensar duas vezes, deu uma machadada na cabeça da raposa. A raposa morreu instantaneamente.
 
   
     Desesperado, entrou correndo no quarto. Encontrou seu filho no berço, dormindo tranqüilamente, e, ao lado do berço, uma enorme cobra morta.
(Autor Desconhecido)


O lenhador escutou os vizinhos e não deu atenção o que sentia, de tanto escutar os conselhos agiu por impulso ao ver o sangue na boca da raposa. Certamente se arrependeu do que fez...

As pessoas dão opiniões sobre nossa vida, gostam de dizer o que devemos fazer mas, sem saber o que passamos, quem nunca escutou um inicio de conselho com “ Eu acho” ou “ Se eu fosse você”?  Note que nem elas mesmos têm certeza do que fala, nem sempre o que é bom pra elas será bom pra você. É como uma pessoa que fala “Eu tomei esse remédio e melhorei, toma e você irá melhorar também.”
Mas, lembre-se se você for alérgico a algum componente desse remédio não irá melhorar e poderá morrer.




"Os pensamentos dos justos são retos, mas os conselhos dos ímpios, engano."
                                                    (Provérbios 12:5)

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